Time bicolor empatou com o Operário-PR pela 4ª rodada da Série B, pontuando pela primeira vez na competição nacional O técnico Luizinho Lopes analisou o empate por 0 a 0 entre Operário-PR e Paysandu, no Estádio Germano Krüger, pela 4ª rodada da Série B do Brasileiro. O resultado deu fim a sequência de três derrotas seguidas do time bicolor na competição, e foi valorizado pelo comandante da equipe. 📲 Acesse o canal do ge Pará no WhatsApp - Esse jogo foi que nós menos tivemos posse. Nos outros jogos que nós perdemos, nós tivemos mais posse do que todos os outros adversários e finalizamos bem mais também do que eles. Hoje nós tivemos menos posse, finalizamos menos, mas conseguimos um ponto importante fora de casa. Precisamos ganhar dentro e, sempre que você pontuar fora, não será um mau resultado. Óbvio que precisamos vencer, queríamos vencer. Luizinho Lopes comandou o Paysandu diante do Operário-PR Jorge Luís Totti/Paysandu Veja mais: + CBF altera horário da final da Copa Verde entre Goiás e Paysandu Luizinho também celebrou o fato do time não ter sido vazado, já que havia sofrido cinco gols nas três primeiras rodadas. Além disso, o treinador destacou a entrega do time ao longo da partida, que valeu o primeiro ponto do Papão nesta Série B. - Não tomar gol, talvez, hoje, foi o mais importante para nós. Porque nós vínhamos jogando bem, finalizando bastante e com muita posse, sem ser eficaz com relação a fazer gol. Hoje, se faltou um pouco de inspiração, não faltou transpiração. E essa transpiração nos deu um ponto para que possamos sair dessa situação incômoda que nós estávamos. Em relação ao último jogo na B, Luizinho Lopes promoveu cinco mexidas na equipe, entre elas a opção de iniciar com o capitão e artilheiro Nicolas no banco. Mas as mudanças que poderiam ser justificadas por uma tentativa de reação após resultados negativos, na verdade foram motivadas por desgastes frutos da logística. - Mudanças técnicas e táticas, rodar o elenco, a logística é insana. Quem não está no dia a dia não sente, só nós que estamos internamente. Você vê todas as equipes com muitas lesões, todas as equipes rodam, tem que usar o elenco, porque, por exemplo, viajamos 5 ou 4 horas para chegar até aqui, sem conseguir pisar no gramado. Só viajando, só dentro de aeroporto, só dentro de hotel. E tem que dar uma oxigenada, senão machucamos mais do que nós machucamos hoje. Hoje dois se machucaram. Talvez se não tivesse oxigenado mais, poderíamos ter machucado. É a logística, é a realidade que vivemos num país continental, de muita viagem. Nós tivemos dois dias de um jogo para o outro com uma viagem continental. Antes de voltar a campo pela Série B, o Paysandu viaja para Goiânia, onde irá encarar o Goiás, no jogo de volta da final da Copa Verde. O duelo será na quarta-feira, dia 23, às 21h. Veja vídeos sobre o Paysandu